sexta-feira, 19 de abril de 2013

Livro: Liturgia para coroinhas.



Liturgia Para Coroinhas


"A liturgia,
é a ação do povo de Deus
que se reúne para celebrar a vida."
Leandro L. Lima

Grupo de coroinhas São Tarcísio


APRESENTAÇÃO
             Dedico estas linhas ao grupo de coroinhas São Tarcísio da Paróquia Santuário Nossa Senhora da Conceição da Cidade de Pedras de Fogo, o qual eu Fiz parte por mais de nove anos e ainda continuo meus trabalhos neste mesmo grupo.
A liturgia é para muitos de difícil compreensão, e os coroinhas não escapam deste meio, portanto, este livro tem com objetivo, à explicação do que é a liturgia e como a celebramos, com gestos rituais símbolo e objetos.
Vamos, portanto, por meio deste, ter uma breve formação de como ser um bom coroinha e também como podemos nos enriquecer com a liturgia de nossa igreja, que é tão bela, mas ao mesmo tempo tão pouco conhecida e vivenciada pelos leigos de nossa comunidade Cristã Católica Apostólica Romana.


ÍNDICE
LITURGIA ___________________________________06
COROINHA__________________________________ 07
RESPONSABILIDADES_________________________08
ESPAÇO CELEBRATIVO________________________09
LIVROS SAGRADOS DA LITURGIA_______________11
OBJETOS LITÚRGICOS_________________________14
AS ALFAIAS__________________________________17
PARAMENTOS LITÚRGICOS____________________18
CICLO LITÚRGICO_____________________________22
CORES LITÚRGICAS____________________________25
O QUE É A MISSA?_____________________________27
A MISSA PARTE POR PARTE_____________________27
POSTURA, MOVIMENTOS E GESTOS______________36
ALGUNS SÍMBOLOS____________________________39
HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO_____________________40
HISTÓRIA DO G. DE COROINHAS_________________41
ORAÇÃO DO COROINHA________________________42

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LITURGIA
(1º encontro)
1. LITURGIA: O QUE QUER DIZER?
A palavra LIT – URGIA vem do grego Laos = povo e ergon = ação. Se nós a traduzirmos livremente temos: povo que age ou povo que pratica ação. Os gregos costumavam usar essa palavra, quando iam realizar um trabalho pelo beneficio para todos, era uma obra pública que mobilizava toda comunidade. Na Igreja não é diferente, pois, todo o povo de Deus se reúne para realizar uma obra em comunhão uns com os outros, com todos os santos e com a santíssima trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Somos um só corpo cuja cabeça é Cristo
2. LITURGIA: PARA QUE SERVE?
A fé é abstrata, tendo em vista que não podemos vê-la nem tocá-la, sendo assim, a liturgia é a manifestação visual e material do que cremos e celebramos.
A liturgia não surgiu de forma desorganizada, nem de uma hora pra outra, e muito menos de forma vazia. Cada gesto, cada símbolo, cada ação, tem um significado profundo, que manifesta a fé do povo de Deus, reunidos para celebrar a vida.

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COROINHA
(2º encontro)
1. PORQUE SE CHAMAM COROINHAS?
Não existe uma explicação definitiva de como surgiu este nome, mas conta a história, que eram meninos que cantavam no coro da igreja, eles receberam o convite para auxiliar nas celebrações, daí o nome coroinha. Outra explicação é que, os meninos que auxiliavam aos padres, recebiam uma pequena tosa no alto da cabeça, que simbolizava uma pequena coroa, daí este nome.
2. MENINAS PODEM SER COROINHAS?
Sim. Dês de março de 1994, o Papa João Paulo II, permite que meninas auxiliem nas celebrações como coroinhas, porem, algumas dioceses e paróquias, ainda não adotaram essa determinação.
3. O QUE O COROINHA DEVE CONHECER?
O coroinha tem a obrigação de conhecer toda a celebração, os objetos, símbolos, livros e rituais, de forma que ele não fique perdido, sem saber o que fazer em determinado momento ou determinada situação. O coroinha tem que conhecer todas as partes da celebração, e todas as funções que as compõem, bem como as diversas posições, gestos, o ano litúrgico (tempos), e as cores.

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4. RESPONSABILIDADES DO COROINHA
 Participar das reuniões, missas e demais celebrações.
 Ser pontual.
 Ser cuidadoso com o espaço celebrativo, objetos e livros litúrgicos.
 Ser atencioso para aprender cada vez mais.
 Durante as celebrações não deve conversar.
 Evitar sair do presbitério durante a celebração litúrgica.
 Conhecer as posturas e gestos da liturgia.
 Deve se dedicar ao estudo bíblico e da liturgia.
 Ao chegar e ao sair da igreja, fazer a genuflexão em direção ao santíssimo.
 Deve observar o silêncio na igreja e na sacristia.
 Respeitar os demais coroinhas e os coordenadores.
 Cumprir as tarefas designada pelos coordenadores.

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ESPAÇO CELEBRATIVO
(3º encontro)
Presbitério: espaços em torno do altar, geralmente mais elevado, onde são realizadas as celebrações eucarísticas.
Altar: mesa de onde se realiza a transubstanciação do pão e do vinho, no corpo e no sangue de Jesus Cristo. É a mesa da ceia e da nova e eterna aliança, oferecida inteiramente a Deus.
Altar-mó: fica ao fundo do presbitério, e é destinado para comportar as imagens dos santos padroeiros, e também para o sacrário ou tabernáculo. (é o altar de onde era celebrada a eucaristia na forma antiga e no rito extraordinário).
Ambão ou Mesa da Palavra: estante de onde se proclama as leituras e medita-se o salmo responsorial. Pode também ser usada para se dirigir a homilia.
Púlpito: nas igrejas mais antigas, era o local de onde o celebrante fazia a homilia.
Credência: mesa reservada para se colocar os objetos que serão utilizados na missa.

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Capela do Santíssimo: local destinado para comportar o sacrário ou tabernáculo.
Sacrário ou Tabernáculo: urna onde se guarda as reservas do Santíssimo Sacramento, que são destinadas para as celebrações da palavra, e para os enfermos e idosos que não podem ir à missa.
Batistério ou Pia Batismal: local reservado para as cerimônias batismais.
Sacristia: sala onde se guarda todos os objetos litúrgicos, os paramentos e paramentos destinados para os presbíteros e demais auxiliares se paramentem.
Nave: local onde ficam os bancos destinados para os fiéis.
Coro: nas igrejas mais antigas era o local reservado para o coral cantar nas celebrações.

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OS LIVROS SAGRADOS DA LITURGIA
(4º encontro)
São livros que contêm as leituras e as orações das celebrações litúrgicas. Eles devem ser zelados e respeitados, pois são considerados sagrados.
Missal Romano: é o livro que contem os ritos da missa e as orações pronunciadas pelo sacerdote nas celebrações litúrgicas.
Divisão do Missal Romano
Ritos da missa: contem as partes fixas da missa.
Próprio do tempo: advento, natal, quaresma, páscoa e tempo comum.
Próprio dos santos: memória facultativa, memórias, festas, e solenidades.
Prefácios.
Orações eucarísticas.
Missas rituais: batismo, confirmação, profissão religiosa, exéquias e etc.
Missas votivas: Santíssima Trindade, Espírito Santo, Nossa Senhora.
Missas dos fiéis defuntos.

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Lecionário: Livro que contem as leituras do
antigo e novo testamento que são proclamadas nas
celebrações eucarísticas e da palavra, o lecionário se
divide em três volumes: Dominical, Semanal e Santoral.
Lecionário Dominical
No lecionário dominical, estão contidas as leituras dos
domingos e de algumas solenidades e festas.
Em todas as missas dos domingos são apresentadas três
leituras mais o salmo responsorial: a primeira leitura é tirada do
antigo testamento, menos a do tempo pascal que é tirada dos atos
dos apóstolos, a segunda leitura é tirada das cartas dos apóstolos
ou do apocalipse de São João, a terceira leitura são os evangelhos.
O lecionário dominical está dividido de acordo com o ano
litúrgico que está organizado em ano A, B e C. no ano A é lido o
evangelho de são Mateus, no ano B o evangelho de são Marcos e
no ano C o de são Lucas. O evangelho de são João, é geralmente
usado nos tempos especiais (advento, quaresma, páscoa) e nas
grandes festas e solenidades.
Lecionário Semanal
O lecionário semanal, contem as leituras das missas feriais
de todo os tempos litúrgicos, que corresponde aos dias de semana
de segunda-feira ao sábado à tarde, pois no sábado a noite é
celebrada a missa do domingo. Ele se divide em ano impa e par.
Ex.: 2012 anos par. 2013, ano impar. 2014 anos par.

- 13 -
(5º encontro)
Lecionário Santoral
O lecionário santoral, contem as leituras das memórias,
festas e solenidades dos santos, bem como as leituras de admissão
para os sacramentos e para diversas circunstâncias.
Evangeliário; livro que contem os
evangelhos para a missa.
Livros Rituais
São livros que contêm as celebrações dos sacramentos e
outros fins. Ex.:
 Ritual do batismo
 Ritual da confirmação
 Ritual da iniciação cristã dos adultos
 Ritual da penitência
 Ritual da unção dos enfermos
 Ritual de exéquias
 Ritual de dedicação de igreja e de altar
 Ritual da ordem
 Ritual do matrimonio
 Pontifical romano

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OBJETOS LITÚRGICOS
(6º encontro)
Os objetos que são destinados para a liturgia possuem um simbolismo profundo, pois são representações do que cremos e celebramos e nos ajudam a compreender melhor o mistério pascal. Por isso, devemos prestar o devido zelo e respeito por tais objetos.
Cruz procissional: cruz que é levada pelo coroinha ou acólito na procissão de entrada e de saída.
Cruz de altar: na falta da cruz procissional usa-se uma cruz que é posta em cima do altar.
Tocheiros: suportes para velas que são levados pelos coroinhas ou ministros auxiliares. São usados sempre em pares.
Âmbula, píxide ou cibório: recipiente em forma de taça com tampa, onde são depositadas as hóstias que serão transformadas no corpo de Cristo, são também destinadas para conservação e distribuição das hóstias consagradas no momento da comunhão.

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Teca: estojo com tampa, normalmente
usada para levar as hóstias consagradas aos
enfermos e idosos que não podem ir à missa.
Cálice: recipiente em forma de taça, onde se
põe o vinho que será transformado no sangue de
Cristo.
Petena: prato de metal que serve para por a
hóstia.
Galhetas: são duas pequenas jarras que levam
o vinho e a água.
Ostensório: estojo ornamentado que serve
para a exposição, procissão e benção do Santíssimo.
Luneta: peça do ostensório que serve de
suporte para a hóstia consagrada.
Turíbulo: vaso com correntes que
transporta brasas para a queima do incenso.
Naveta: recipiente que transporta incenso.
Incenso: resina aromática extraída de plantas.

- 16 -
Sineta: pequeno sino que é tocado pelo coroinha no hino de louvor e na consagração.
Castiçal. Serve de suporte para uma vela.
Candelabro: suporte com ramificações e em cada uma das quais recebe uma vela.
Coroa do advento: espécie de candelabro em forma circular com suporte para quatro velas.
Velas: as velas representam a luz de Cristo, nas celebrações elas podem ser usadas ao lado do altar ou em cima dele, no altar sejam usadas duas, quatro, ou seis velas. No caso da presença do bispo usam-se sete, pois o bispo representa a próprio Jesus Cristo.
Círio pascal: ele representa a luz do Cristo ressuscitado, é aceso na vigília pascal e em todas as celebrações do tempo pascal, e é apagado solenemente no dia de pentecostes, depois disso, só volta a ser acesa nas cerimônias do batismo, primeira eucaristia e crisma. As letras gregas Alfa e ômega simbolizam que Jesus é o principio e o Fim, os números fazem menção ao ano em que estamos, e os cravos representam as chagas de Cristo.
Caldeirinha: pequeno caldeirão que serve de recipiente para água benta para aspersão do povo.
Aspersório: utensílio que serve para aspergir água benta sobre o povo para abençoá-los.

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AS ALFAIAS
(7º encontro)
Sanguíneo ou purificatório: Tecido retangular
usado para enxugar os dedos no caso de comunhão com
as duas espécies, o cálice no momento da purificação e se
preciso, os lábios do sacerdote.
Pala: cartão quadrado e revestido por tecido,
que é posto em cima do cálice para evitar que caiam
sujeiras.
Corporal: tecido quadrado que é forrado no
altar para ser posto em cima dele o cálice, as âmbulas
e a patena.
Manustérgio: toalha que serve para enxugar as
mãos do sacerdote após lavá-las durante a missa.

- 18 -
PARAMENTOS LITÚRGICOS
(8º encontro)
São vestes destinadas as celebrações litúrgicas e são
usadas pelos ministros ordenados e seus auxiliares. Estes
paramentos têm a função de diferenciar o trabalho de cada um
nas celebrações.
Batina: veste longa que cobre todo o corpo.
Sobrepeliz ou Roquete: vete branca, com pregas e renda.
Ela é vestida sobre a batina.
Amito: pano quadrado de linho usado em volta do
pescoço. Serve para evitar que a gola da camisa apareça.
Alva ou Túnica: veste branca que cobre todo o
corpo. Representa a pureza de que a usa.
Cíngulo: cordão que prende a túnica ao redor
da cintura. Tem o significado de se dispor para o
trabalho.

- 19 -
Estola: veste litúrgica própria dos ministros
ordenados. O bispo e os padres (presbíteros) a põe
sobre os ombros, descendo pela parte da frente até o
fim da túnica. Os diáconos usam de forma a tiracolo,
passando por cima do ombro esquerdo até o lado
direito. A cor varia de acordo com a liturgia do dia.
Casula: veste própria do sacerdote que preside a
celebração. Espécie de manto que é vestido por cima da
túnica e da estola, geralmente usadas aos domingos, festas
e solenidades. Sua cor varia de acordo com a liturgia do dia.
Capa pluvial ou capa de asperges: capa longa que
o sacerdote usa nas procissões, benção do santíssimo, e
quando asperge o povo Com água benta.
Véu de ombro ou véu umeral: manto retangular
usado sobre os ombros do sacerdote para as procissões
do santíssimo e para a bênção com o mesmo. Ele é
vestido por cima da capa pluvial.
Dalmática: vaste própria do diácono. É vestida por cima da
túnica, sua cor varia de acordo com a liturgia do dia.

- 20 -
As insígnias do bispo
(9º encontro)
Solidéu: pequeno chapéu arredondado e
côncavo. Seu nome significa está consagrado só para
Deus. Também pode ser usado pelos presbíteros na
cor preta, que é a cor presbiteral.
Mitra: espécie de chapéu alto e com duas pontas
e duas tiras. As pontas simbolizam para onde nos
queremos ir, que é o céu. As tiras simbolizam o antigo e
o novo testamento. Sua cor muda de acordo com a
liturgia do dia.
Cruz peitoral: cruz que o bispo carrega no peito. A
cruz simboliza a oferenda perfeita da vida de Jesus, pele
remição dos nossos pecados.
Anel: simboliza a unidade que há entre o bispo e a
Igreja povo de Deus.
Báculo. Cajado que o bispo utiliza para mostrar
que ele é o pastor designado por Deus para guiar o seu
rebanho, que somos todos nós. A ponta do cajado é
para espantar os lobos e nos defender do perigo, a
parte curvada é pra resgatar as ovelhas que se afastam
do rebanho.

- 21 -
Para os coroinhas há uma veste própria?
Para os coroinhas não existe uma veste padronizadas em todas as comunidades, fica sempre a critério do pároco, mas na maioria das paróquias costuma-se usa a túnica branca cingida com o cíngulo, ou uma espécie de túnica, batina ou saia e beca com a sobrepeliz (roquete) por cima.
Nota: se possível usa-se uma túnica vermelha com o roquete branco, pois o vermelho representa o sangue do martírio de São Tarcisio, que é o padroeiro dos coroinhas.

- 22 -
CICLO LITÚRGICO
(10º encontro)
O ciclo litúrgico é a forma com a qual a igreja católica organizou-se para celebrar junto com os fies, a caminhada de Jesus até a cruz e a sua gloriosa ressurreição. Durante o ciclo, nós conhecemos melhor o sentido de sermos Cristãos e aprendemos o papel do Cristão na sociedade.

- 23 -
O ciclo litúrgico se divide em ano A, B, e C, e cada ano por sua vez se divide em tempos: advento, natal, quaresma, páscoa e comum. Cada tempo tem seu significado e cor própria.
Advento: tem inicio quatro domingos antes do natal é o tempo de esperança e da purificação da vida. Durante o tempo do advento nós vivemos o anuncio do nascimento do messias que é representado na coroa do advento, onde, acedemos uma vela a cada domingo. Usa-se a cor roxa.
Natal: tem inicio na dia 24 de dezembro à noite, é o tempo da vida, tempo de fé, alegria e acolhimento. Nesse tempo vivenciamos o Emanuel, o Deus conosco, o filho de Deus se faz homem para habita no meio de vós. Usa-se a cor branca.
Tempo Comum (1ª parte): tem inicio na segunda-feira após a solenidade do batismo do Senhor, e encerra-se na terça-feira véspera da quarta-feira de cinzas. É o tempo da esperança e da escuta da palavra de Deus, que nos revela Jesus como homem e Deus entre nós, anunciando o reino de seu Pai. Usa-se a cor verde.
Quaresma: tem inicio na quarta-feira de cinzas e tem a duração de quarenta dias, o seu termino na quarta-feira da semana santa. É o tempo de reconciliação com os homens e com Deus através da penitencia (jejum), da oração e da caridade. Usa-se a cor roxa.

- 24 -
Páscoa: tem inicio na quinta-feira santa com o tríduo pascal, e, após o domingo de páscoa tem a duração de cinquenta dias, e o seu encerramento se da no dia de pentecostes. É o tempo mais alegre da igreja católica, pois celebramos a vitória da vida sobre a morte, é o tempo da ressurreição e da vida eterna que Cristo nos anuncia. Usa-se a cor branca.
Tempo Comum (2ª parte): tem inicio na segunda-feira após pentecostes, e o seu termino na véspera do primeiro domingo do advento. É o tempo da vivencia do reino de Deus aqui e em uma vida futura, e de que os cristãos são os sinais deste reino.
Obs.: Ao todo, o tempo comum tem a duração de 34 semanas.

- 25 -
CORES LITÚRGICAS
(11º encontro)
Roxo: cor do luto e da penitência. É usada no tempo do advento e da quaresma, nas celebrações penitenciais e nas celebrações pelos fies defuntos.
Branco: cor da alegria e de festa. É usada no tempo do natal, da páscoa, nas solenidades, festas, dias de santos não mártires, batizados, primeira comunhão, crisma (é mais comum usar vermelho) e casamentos.
Verde: cor da esperança. É usada durante o tempo comum.
Vermelho: cor que lembra o fogo do Espírito Santo, o amor e o sangue dos mártires da fé. É usada nas festas do Espírito Santo, no dia dos santos mártires, domingo de ramos, sexta-feira da paixão, pentecostes, festas dos santos apóstolos e evangelistas.
Dourado ou Prata: pode substituir o branco nas solenidades ou quando o sacerdote julgar necessário.
Azul: cor que pode substituir o branco nas festas de Nossa Senhora.
Preto: cor do luto. Pode ser usada nas missas de sete e trinta dias de falecimento.

- 26 -
Rosa: cor intermediária entre o roxo e o branco. É usada no terceiro domingo do advento chamado gaudete e no quarto domingo da quaresma chamado laetare.
Nota: no advento se possível usa-se o violeta no lugar do roxo, para diferenciar um pouco com o tempo da quaresma. É muito importante que a comunidade possa sentir o clima da celebração e as cores podem proporcionar essa percepção.

O QUE É A MISSA?
(12º encontro)
A missa é a ceia do senhor, e é para nós cristãos católicos a celebração mais importante que a liturgia nos proporciona, é o momento que o povo de Deus se reúne para celebrar a vida. Podemos descrever a importância dessa celebração, por uma das aclamações dita após a consagração, que diz: “Anunciamos, senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. É exatamente o que celebramos, a vitória de Jesus Cristo Senhor Nossa sobre a morte, e, esperamos ansiosamente a sua volta.

- 27 -
A MISSA PARTE POR PARTE
(13º e 14º encontro)
Nas primeiras comunidades cristãs, as comunidades celebravam a ceia do senhor em duas partes: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística, com o passar do tempo notou-se a necessidade de algo mais; foram então acrescentados os ritos iniciais e os ritos finais, dessa forma foi constituído o modo com o qual celebramos o mistério pascal de Cristo.

- 28 -
Ritos Iniciais:
É o momento de preparação para a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Aqui a comunidade é convidada a reconciliar-se com os irmãos, com Deus e consigo mesmo, também é o momento de glorificar a Deus e elevar as nossas orações a ale.
Subdivisão do rito inicial:
 Comentário inicial: introdução a temática da celebração.
 Procissão de entrada: acolhida do presidente da celebração e dos seus auxiliares.
 Sinal de Cruz: é o que da inicio e fim a celebração. É com a invocação da santíssima Trindade que nos unimos para celebrar o mistério pascal, não só na missa, mas em toda nossa vida.
 Saudação: momento em que o padre saúda o povo com o amor do pai, do filho em comunhão com Espírito Santo.
 Ato penitencial: é o momento de analisar a nossa vida, ver em que precisamos mudar, e de nos reconciliamos com Deus e com os irmãos.
 Glória: momento em que nos reunimos para louvar e bem dizer a Deus com o hino do glória.
 Oração da coleta ou Oração do dia: é a primeira das três orações do presidente da celebração, ele convoca a comunidade dizendo, “oremos”. A comunidade reza em silencio enquanto o padre profere a oração e todos dizem “amém”.

- 29 -
Liturgia da Palavra:
É o momento de ouvir e de se alimentar da palavra de Deus. Neste momento nós acolhemos a palavra de Deus em nosso coração, e nos fortalecemos no espírito, pois “nem só de pão vive o homem”. Lc. 4, 4.
Subdivisões da Liturgia da Palavra
 Primeira leitura: é tirada do antigo testamento, exceto nas solenidades e no tempo pascal.
 Salmo responsorial: canto meditativo tirado do livro dos salmos, acompanhado por um refrão que e repetido pela comunidade após cada estrofe.
 Segunda leitura: é retirada das cartas do novo testamento e do livro do apocalipse de São João, e é usada nos domingos, festa e solenidades.
 Aclamação ao evangelho: de pé, toda a comunidade acolhe a palavra de Deus com o canto do aleluia, exceto na quaresma que se canta outro canto de aclamação.
 Terceira leitura ou Evangelho: é o próprio Jesus que nos fala. Os evangelhos a serem lidos são divididos de acordo com os anos litúrgicos A, B e C. no ano A é lido o evangelho de são Mateus, no ano B o de são Marcos e no ano C o de são Lucas. O evangelho de são João, é geralmente usado nos tempos especiais, (advento, quaresma, páscoa) nas grandes festas e solenidades.

- 30 -
 Homilia: o presidente da celebração faz a explicação do que Deus quis nos falar através das leituras, e como nós podemos póla em prática em nossa vida de cristãos.
 Profissão de fé: após a homilia nós professamos a nossa fé com a oração do Creio.
 Oração da assembleia: a assembleia reunida, ora a Deus por suas necessidades e por todo o mundo, para que Deus derrame sobre todos a sua graça.

- 31 -
Liturgia Eucarística:
É o momento de nos alimentarmos do pão descido do céu, que nos dá a vida eterna. Esse momento é o ápice da missa, onde celebramos a ceia da nova e eterna aliança de Jesus Cristo, que se oferece para ser sacrifício perfeito a Deus Pai, pela remição e libertação do homem, o livrando do pecado e de todo mal que possa separá-lo do amor divino.
Nós vivenciamos o mesmo banquete que os discípulos participaram, comendo do corpo e bebendo do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e repetimos esse momento até que o tempo de sua volta se complete, para que a justiça de Deus entre os homens seja feita.
Subdivisões da Liturgia Eucarística
 Ofertório: é o momento que oferecemos o pão e o vinho, sinais da nova e eterna aliança, que serão consagrados no corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aqui também, são apresentadas as oferendas da comunidade, bem com a sua própria vida.
Nota: durante o canto do ofertório, os coroinhas levam para o altar o cálice e as âmbulas com as partículas pra serem consagradas, em seguida, são apresentadas as galhetas com vinho e água, logo após e levado o lavabo para lavar as mãos do sacerdote em sinal de purificação, nesse momento, outro coroinha põe no altar do lado esquerdo o missal.

- 32 -
 Orai irmãos e imãs...: aqui a comunidade é convidada a se unir numa só oração, para que Deus aceite as oferenda apresentadas para o sacrifício perfeito.
 Oração sobre as oferendas: é a segunda oração do presidente da celebração durante a missa. É um apelo individual do sacerdote que pede a Deus que aceite as oferendas, e no final da oração a comunidade reponde “amém”.
 Oração eucarística: é a parte central e mais importante de toda a celebração, neste momento destacam-se alguns pontos.
- Prefácio: é um louvor a Deus por suas obras. A conclusão se dá com o santo, que pode ser rezado ou cantado.
- Invocação do Espírito Santo (epiclese): o presidente da celebração estende as mãos sobre as oferendas, pedindo a Deus que envie o Espírito Santo para santificar as oferendas.
- Narrativa da instituição: é o momento em que o presidente da celebração narra às palavras de Jesus na ultima ceia.
Observação: no momento em que o presidente da celebração ergue a hóstia e o cálice, não está prescrito Neuma oração nem canto, por tanto a assembléia deve permanecer em silêncio até o fim da narrativa. Só ao fim da consagração quando o presidente da celebração diz: “Eis o mistério da fé”, é que a assembleia de pé diz uma das aclamações do missal romano.

- 33 -
- Oferecimento da igreja: o presidente da celebração oferece ao Pai o sacrifício perfeito, no pão da vida e no cálice da salvação.
- Intercessões: nesse momento, mostra que a eucaristia e celebrada com todo o coro celeste, pelos santos e santas, a virgem Maria o clero o povo de Deus e os fies defunto que partiram desta vida para a vida ao lado do Pai.
- Doxologia: o corpo e o sangue do Senhor são elevados ao céu, e é recebido pelo Pai na unidade do Espírito Santo. Enquanto o presidente da celebração diz as palavras por Cristo, com Cristo e em Cristo... à assembleia permanece em silencio e no final diz Amém, (que pode ser cantado).
 Rito da comunhão:
- Pai nosso: oração que o próprio Jesus nos ensinou.
- Gesto da paz: oração pela paz e a saudação da paz de Cristo aos irmãos.
- Fração do pão: o presidente da celebração repete o gesto de Cristo na ultima ceia ao partir o pão e dar aos seus discípulos.
- Comunhão: é o momento para o qual nos preparamos durante toda celebração, em que podemos nos unir a Cristo para nos tornar um só corpo.

- 34 -
- Oração pós-comunhão: é a terceira e ultima das orações do presidente da celebração durante a missa. O sacerdote convida a comunidade a se unir a ele em oração dizendo: “oremos”, e a comunidade de pé e em silêncio enquanto o sacerdote diz a oração, exprime seu agradecimento a Deus pela oportunidade de celebrar o mistério pascal da vida eterna e no fim da oração responde “Amém”.

- 35 -
Rito final:
Avisos: serve para que a comunidade esteja por dentro dos assuntos dos grupos e celebração da semana.
Compromissos: mostra que depois da celebração inicia-se nossa missão de evangelizadores do reino de Deus.
Benção: o presidente da celebração pede que venha sobre toda a comunidade a benção de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, e a comunidade responde “Amém”.
Despedida: o presidente da celebração despede o povo dizendo: “Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe”, e a comunidade reponha, “Graças a Deus”.
Canto final: é o canto de despedida e de ida a missão.

- 36 -
POSTURAS, MOVIMENTOS E GESTOS
(15º encontro)
Durante as celebrações litúrgicas nós podemos notar vários gestos, movimentos e a posturas dos que exercem alguma função.
Está de pé: é a posição de quem está pronto para o trabalho, de quem se dispõe para servir, de quem está pronto para agir e acolher a quem está chagando. Ficamos de pé durante todo o rito inicial, na aclamação do evangelho, na profissão de fé, nas preces, no orai irmãos e irmãs... , permanecemos em pé até o fim do rito da comunhão, na oração depois da comunhão e na benção de despedida.
Quando o coroinha está em pé, ele deve manter a postura de sentido e não a de descanso. Tente ficar com o corpo ereto e um pouco voltado para o altar; as mãos devem estar juntas sem entrelaçar os dedos que devem tocar um a ponta do outro com os polegares cruzado. No momento do evangelho, devem voltar o corpo voltado para o ambão (mesa da Palavra).
O coroinha ou auxiliar que tenha como função passar as folhas do missal, deve ficar a um passo atrás do presidente da celebração, para que não seja confundido com um co-celebrante. Os auxiliares não devem ficar voltados para o povo, pois é a posição de quem dirige a palavra para a assembleia; a não ser que a função o obrigue a isso.
Está sentado: é a posição de quem está pronto para ouvir, e presta atenção no ensinamento de quem fala.
Ficamos sentados na liturgia da palavra até o momento da aclamação do evangelho; ficamos sentados durante a homilia, nos avisos e compromissos. Ao sentar deve permanecer com o corpo ereto e estender as palmas das mãos sobre o colo.

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Está ajoelhado: é a posição de que ora e de quem está em profunda adoração, depois da prostração é o mais profundo sinal de humildade e de despojamento.
Ajoelhamo-nos no momento da consagração quando o presidente da celebração profere a invocação do Espírito Santo.
Vênia: inclinar o corpo pra frente em sinal de veneração e de respeito.
Faz-se a vênia antes de subir para o presbitério, em direção ao altar no momento do beijo e todas as vezes que passar pela frente do santíssimo seja exposto ou no sacrário.
Genuflexão: o modo correto de se fazer a genuflexão, é dobrando o joelho direito até o chão, sem curvar o corpo que deve permanecer na posição vertical.
Faz-se a genuflexão diante do santíssimo antes do beijo do altar. O presidente da celebração também a faz após elevar a hóstia e o cálice, e também na fração do pão.
Prostração: deitar-se no chão com a face por terra. É o sinal de quem se diz indigno e humilde. Este sinal é reservado para os que vão se ordenar diáconos e presbíteros, e também no inicio da celebração da sexta-feira da paixão.
Erguer as mãos: sinal de súplica. Erguemos as mãos na oração do Pai nosso.
Bater no peito: sinal de quem está arrependido e pede perdão a Deus pelos seus pecados. Este gesto ocorre durante o ato de contrição.

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Caminhar: caminhamos rumo ao reino de Deus onde teremos vida eterna. Expressamos essa caminhada nas procissões dentro ou fora da igreja, seja nas procissões ou na fila da comunhão.
Silêncio: o silêncio é o gesto mais nobre da celebração, ele indica respeito, atenção, oração, adoração, meditação e desejo de ouvir e acolhe em seu coração a palavra de Deus. É no silencio que Deus nos fala, portanto, é preciso está atento e concentrado para ouvir o que Deus tem a nos dizer.
Durante a celebração litúrgica nós cantamos e rezamos, mas é muito importante a introdução do silêncio: “Na celebração eucarística, se prever um estante de silêncio no ato penitencial e após o convite para a oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silencio sagrado” (formação para coroinha, Duarte. Pe. Luiz Miguel).
“O silêncio litúrgico, porém, previsto nas celebrações, não pode ser confundido com o silêncio ocasionado por alguém que deixou de realizar a sua função, o que causa inquietude na celebração”. (formação para coroinha, Duarte. Pe. Luiz Miguel).

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ALGUNS SÍMBOLOS
(16º encontro)
Alfa e Ômega (Α Ω): É a primeira e a ultima letra do alfabeto grego e fazem menção a Cristo que é o principio e o fim de tudo.
IHS: Iesus Hominum Salvator, que quer dizer: Jesus salvador dos homens.
P e X entrelaçados: no alfabeto grego P+F correspondem a C+R as iniciais do nome CRISTO
O peixe: em grego se escreve – IXTYS – (o x em grego e equivalente ao c do nosso alfabeto). Que são as inicias para quem era Jesus- IÉSUS CRISTÓS TEO YÓS SOTÉR, traduzindo que dizer: Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvado.
INRI: em latim correspondem a Iesus Nazareno Rex do Iudaeorum, que quer dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, (a letra I corresponde a J No evangelho de São João diz que essa frase foi escrita em três línguas, grego, hebraico, e latim.
Triângulo eqüilátero: representa a Santíssima Trindade e mostra a igualdade e a unidade que há entre o Pai o Filho e o Espírito Santo.
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HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO
Tarcísio era acólito na Igreja de Roma, no século III. Ele acompanhava o papa Sisto II na missa (esse papa morreria, por ser cristão, em torno do ano 258). Nessa época, celebrava-se a eucaristia embaixo da terra, nas catacumbas, devido à perseguição do imperador romano, Valeriano.
Quando os cristãos eram lançados às prisões, e que quase sempre mortos depois, costumava-se levar-lhe a comunhão às escondidas, para que não desanimassem nem perdessem a fé. Quem fazia isso eram os diáconos.
Um dia, às vésperas do martírio de um grande grupo de cristãos, o papa Sisto II não sabia a quem mandar para levar a comunhão na prisão, pois seus diáconos também estavam presos. Foi então que o coroinha Tarcísio, com apenas 12 anos, se ofereceu. Todos dizem que poderia ser morto, mas ele argumentou que ninguém desconfiaria de uma criança. Afirmou ainda que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos.
Diante disso, foi aceito. Passando por uma estrada chamada Via Ápia, alguns rapazes notaram seu modo cauteloso como Tarcísio segurava algo sob a roupa. Tentaram saber o que era. Como se recusasse a mostrar-lhe o que tinha, apedrejaram-no até a morte. Quando foram procurar o que Tarcísio levava, as hóstias haviam sumido misteriosamente. Um soldado cristão viu Tarcísio caído e o levou às catacumbas, onde foi sepultado. Desde o início, Tarcísio foi venerado como exemplo de santidade.

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HISTÓRIA DO GRUPO DE COROINHAS DE PEDRAS DE FOGO
A criação do grupo data de 31 de março de 1996, no inicio da semana santa no domingo de ramos. A paróquia recém criada não contava com grupo de coroinhas, o que já era muito tradicional na paróquia vizinha da cidade de Itambé.
Por iniciativa de Pe. Calos foi então criado o grupo de coroinha, que contava com alguns jovens que passaram a auxiliar nas celebrações. Os quatro primeiros coroinhas foram: Hugo, Neto, Samuel e Jânio, e para formador e primeiro coordenador do grupo, Leonardo, que na época era catequista.
Os coroinhas no inicio não possuíam túnica para auxiliar nas celebrações, passaram então a usar uma camisa branca que os identificavam como auxiliares. Existia muita duvida em relação aos nomes dos objetos e as funções durante a celebração, mas com o passar do tempo foram adquirindo experiência e confiança. Passaram a fazer parte do grupo as primeiras meninas, Kelly e Sheila.
Muitas mudanças ocorreram, inclusive a do padre da paróquia, que passou a ser administrada por Pe. Moacir, que permitiu a entrada de crianças, o grupo cresceu, e já passaram por ele mais de cem coroinhas.
Hoje nossa paróquia tornou-se também Santuário e passou a ser administrada por padre Alberes, que introduziu ao grupo a função de Cerimoniário. O grupo conta com 30 coroinhas, sendo quatro coordenadores e um Cerimoniário. Muito mais ainda há de acontecer, e que as mudanças que estão por vir sejam para o crescimento do grupo e de cada um, por intercessão de São Tarcísio pela graça de Deus.
Leandro L. Lima
Cerimoniário.

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Oração do coroinha

Ó Jesus adolescente,
que vivias com o Pai celeste
em profunda e filial sintonia,
aceita nossa dedicação a serviço da liturgia.
Nosso desejo é tratar com respeito,
sem preconceito, as pessoas da comunidade,
que contam com teu auxílio
na difícil caminhada;
dá-nos um coração repleto de amor
aos pobres e simples desse mundo.
Alimenta-nos com a tua palavra
e com os teus ensinamentos,
pois queremos te ajudar, ò Jesus,
a transformar a sociedade,
e assim celebrarmos dignamente,
com sinais, ritos e movimentos,
a salvação que ofereces
hoje e sempre
em favor da humanidade.
Amém!


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BIBLIOGRAFIA:
DUARTE, Pe. Luiz Miguel. Formação PA Coroinhas. São Paulo, Editora Paulus, 2005.
GÓIS, Pe. João de Deus. O Coroinha e a Liturgia. São Paulo, Editora Loyola, 2000.
CNBB, Liturgia em Mutirão, subsidio para formação. Editora CNBB. Primeira edição – 2007.


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ORAÇÃO RAÇÃO A SÃO TARCÍSIO
Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia.
Abençoais nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo.
Quero, imitando a sua bravura, levar em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Mistério de nossa fé.
Livre-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna.
Concedei-me a graça que desejo alcançar (pedido).
Graças e louvor se dê a todo o momento. Ao santíssimo e digníssimo sacramento.

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